Bem Vindo!

Horas (Digital)

Me defino como: Uma Lista Telefônica

Me defino como: Uma Lista Telefônica
Sou uma lista telefônica.
“Sei que sou uma lista telefônica”.
“... Mais uma louca apaixonada pela alma”.

 
De Carol Lemos /2011

A Desocupação Mental É Fatal

Não ter o que fazer.
Ficar com a mente vagando solta pelos diversas sintonias e esferas é uma combinação mortal se assim podemos chamar.
A desocupação mental. Não ter o que fazer. Não fazer nada. Ficar como eu deitada o tempo todo sem poder me prender em alguma coisa é mortal.
Ingredientes de pensamentos não construtivos é o que não falta.
Desde o planejar ao finalizar. De idéias que vão e vem. Que só vão. Que só vem. E vem. Uma salada de pensamentos devassos. De idéias minhas de outrora e dos de agora. Das dimensões e me mim mesma. Estado de loucura. Mediunidade. Quem sabe. Só sei que essa mistura é uma loucura.
Que não ter o que fazer ou ocupar a mente é prato cheio pra quem quiser se fartar. De me fartar de idéias.
Idéias não boas. É só o que penso. E tenho. Mais olhem para mim?o que posso fazer. O que você faria no meu lugar? Será que conseguiria viver só algumas horas no meu lugar? Acho que não. Não estou dando desculpas. Mais que não é sadio viver assim. Se posso chamar isso de viver. Kkkkkk Deus desista. Desista logo de mim. Não tenho recuperação. Vamos lá. Admitamos. Faz tanto tempo que estou neste ESTADO que nem sei se viveria fora dele. É isso! Me acostumei. Tenho medo de não resgatar mais a minha vida boa. (ao meu controle)
Me faça um favor Deus o Todo Poderoso! Desista de mim. Estou cansada. Estou resmungando muito, reclamando, julgando, me destruindo, apagando o que de bom já existiu em mim. Para não destruir essa gotinha de dignidade que ainda vaga na onda de sangue de meu coração, me vele logo. Me tire deste planeta. Antes que eu mesma faça essa desgraça como das outras vezes. Me entendi. Façamos um trato. Dou a minha alma incapaz, e o senhor deixa uma pura e capaz viver aqui, continuar suas jornadas. Tem tanta gente querendo ficar mesmo doentes, com dias contados, enquanto eu conto para não ficar. É justo!
Me acomodei desde que perdi a batalha.
Deixei de lutar essa é a verdade. Deixei de luta. Puxa! Cara! Se és amor, caridoso, misericordioso me faça um favor me leve para casa. Me escuta. Sabemos que não tenho mais chances. Estou muito atrás. E não tenho o que fazer. Sou caso perdido. Estou num estado crítico de não sair do canto. Vamos lá! Vamos! O que é que tenho para fazer?! Tudo ficou perdido. Sou uma peça quebrada. Uma carta fora do baralho. Uma incapaz. Inútil. Acredite-me. Não tem mais lugar pra mim aqui neste planeta.
Deus desista de mim!!!! Desista logo de mim. Não tenho recuperação. Vamos lá! Admitamos! – Tudo acabou pra mim – a luz se apagou. Faz tanto tempo que estou neste ESTADO que nem sei se viveria fora dele. É isso! Me acostumei. Tenho medo de não resgatar mais a minha vida boa. (ao meu controle)
Me faça um favor Deus o Todo Poderoso! Desista de mim.
Me acomodei de ficar tanto tempo a espera de dias melhores. De bondade e benevolência. E como isso não acontece/aconteceu. Me perdi no tempo. Me entreguei. Tudo isso é loucura. Loucura! Vamos lá! Admitamos! – Tudo acabou pra mim.
É difícil reconhecer mais acabou.
É fácil desistir porque já fracassei. Sou um médium fracassado. Desgostoso da vida. Desesperadamente louca de pensar só coisas assustadoras contra mim mesma. 
Ficar com a mente vagando solta pelos diversas sintonias e esferas é uma combinação mortal se assim podemos chamar.
A desocupação mental. Não ter o que fazer. Não fazer nada. Ficar como eu deitada o tempo todo sem poder me prender em alguma coisa é mortal.
Ingredientes de pensamentos não construtivos é o que não falta.
Sabemos que não tenho mais chances. Estou muito atrás. E não tenho o que fazer. Sou caso perdido. Estou num estado crítico de não sair do canto. Vamos lá! Vamos! O que é que tenho para fazer?! Tudo ficou perdido. Sou uma peça quebrada. Uma carta fora do baralho. Uma incapaz. Inútil. Acredite-me. Não tem mais lugar pra mim aqui neste planeta.
Deus desista de mim!!!!
A luz se apagou. Faz tanto tempo que estou neste ESTADO que nem sei se viveria fora dele. É isso! Me acostumei. Tenho medo de não resgatar mais a minha vida boa. (ao meu controle)
Grite: Covarde! Covarde! Covarde! Covarde!
Concordo plenamente sou uma Covarde.
Mais o que isso importa.
Me faça um favor Deus o Todo Poderoso! Desista de mim. Estou cansada. Estou resmungando muito, reclamando, julgando, me destruindo, apagando o que de bom já existiu em mim. Para não destruir essa gotinha de dignidade que ainda vaga na onda de sangue de meu coração, me vele logo. Me tire deste planeta.
 


De KT - 2011

Quando tudo se tornou verdade

Quando tudo se tornou verdade.

Quando tudo se tornou verdade meu mundo desmoronou. Porque eu ainda acreditava que poderia mudar as coisas em minha volta. As energias, os tristes acontecimentos, manter os amigos por perto, saber aceitar os erros e seguir em frente. Mais olha só! Estou aqui, a verdade está sempre na verdade. Mais estou sozinha neste mundo cão. Neste planeta de coisas ruins e interesseiros. E me pergunto o que ainda faço aqui? Não consegui ir à diante. Perdi-me nas decepções, nas falsas promessas. Acreditem não é fácil viver na verdade e com verdade. Aqui a maioria possui ou fazem suas próprias verdades (regras). Como isso me entristece. Magoa-me.
...Agora não sei mais o que fazer, e, nem tenho vontade de tentar. Ficar e ir até o fim. Porque me esgotou o tempo, meu limite, descrença, tudo que eu pensei que poderia me dar motivo, melhor ter um motivo para não abandonar o barco já não tenho. Tudo ficou perdido no espaço do passado e do ontem.
Estou sem rumo. E com medo. ...Sei que alguns torciam e acreditavam que desta vez eu iria chegar até o fim. Como deveria ser. Mais reconheço. Não dá. Não quero. Não tenho mais o poder de me resguardar das dores, de mudar, de tomar outros rumos.  
 Quando tudo se tornou verdade meu mundo desmoronou. Não consegui ver só o lado bom das pessoas e permanecer tranqüila, ou na esperança de um dia ver uma transformação, mesmo que pequena. Mais a mágica acabou. Meu coração foi pisoteado, e olha que por muitas vezes o entreguei de corpo e alma, sem disfarçar meus sentimentos, ou mascarar quem sou. “eu sou assim”! não sei ser outra pessoa. Mais no momento confesso que estou em crise de identidades. E meu coração sangra como uma árvore produzindo látex. Porque eu?! Porque vocês acabaram com meu sonho. – minha caminha - eu acreditava que poderia mudar as coisas em minha volta e por mais que as idéias suicidas me rodeassem conseguia ouvir amigos que me fortaleciam me mostravam um lado bom, não me deixavam prosseguir ou cair. Davam-me motivos para esperar mudanças boas. Uma vitória.
...Verdade é sempre verdade. – como amor. É incondicional.
* Tem pessoas que não estão preparadas para a verdade. E por isso fazem questão de destruir o belo que existe. ...De detonar quem acredita.
Sempre escolherei a verdade. Mesmo que tudo a minha volta desmoronasse. Só não queria ser única. Quero sempre está com alguém comigo. Alguém que eu possa recorrer. Proteger-me. Orientar-me. Mostrar-me que estou certa. Conduzir-me sem medo ou receio. – estou sem um orientador, um amigo/amiga que me diga que estou certa, ou errada, ou que estou agindo assim ou assado. E que não me preocupe. Porque estou no caminho certo. – me sinto muito perdida e negativa. Hello! Quem sou? O que faço? Alguém sabe tocar meu coração, me faça voltar a acreditar. A ficar. A ficar. – tenho vontade de voltar para casa. ...Eu vou voltar para casa. – não quero mais ficar encarnada. Não quero mais viver com pessoas que não tem o mesmo ideal que eu acredito. – ainda. – Porque ás vezes acho que estou enlouquecendo.
Nunca tive problemas com a verdade. Mais com os não verdadeiros.
 


De Carol Lemos - 2011

Texto: Estrada

Estrada

Faz muito tempo que estou nesta estrada, e agora não sei o que quero. Faz muito tempo que desconheço o que é o rumo certo, ou o momento da retirada. Retirada porque reconheço minha derrota. Fracasso. E droga! Só tenho a me culpar. Apenas a mim mesma. Deus!
Nunca pensei está nesta situação.
Estou confusa.
Preciso de vitalidade. Vida. Amigos. Família.
Preciso saber se tudo foi em vão.
Se algum dia servi ao propósito.
A estrada parece estreita e curta para mim.
O tempo parou. Mais os ponteiros do relógio continuam girando.
Estou perdida nas minhas identidades. Nas minhas dúvidas. Descrenças. Desesperanças.
Não sei o que sou. O que me tornei. O que mais poderia me acontecer?! Me sinto uma alma morta, vivendo da morte de cada por do sol. Sem rumo. Sem história. Sem passado. E por ventura não tenho um presente.
Nunca pensei que um dia ficaria nesta situação.
Voltaria à estaca zero. Inferno da alma improdutível. Infértil.


De Carol Lemos
2011